sábado, 29 de setembro de 2012

A Cruz de Hainaut



Estou de volta mais uma vez para dar início à postagem de um novo romance. Confesso que estou um pouco apreensiva por colocar aqui essa história que vem me rondando desde 2007, quando eu ainda escrevia o ERIK. Nessa época tive conhecimento de um fato emocionante, ocorrido durante a Guerra do Cem Anos. Desde então surgiu a vontade de escrever sobre isso. No início seria mais uma narrativa romanceada a respeito de uma história real. Mais tarde, surgiu a vontade de criar um romance paralelo,nos dias atuais e com uma heroína brasileira (ideia do meu querido marido). Escrevi muita coisa desde então, mas a sementinha estava lá, germinando aos poucos. Como sempre, espero que apreciem e embarquem comigo nesse novo devaneio. Comentem, deem palpites e critiquem quando necessário. Muito obrigada, do fundo do meu coração, a todos voces que continuam me seguindo e dando força para que eu siga em frente nessas minhas loucuras... Loucuras boas, eu acho...rsrsrs.
Um grande e supercarinhoso beijo a todos!
 

Sinopse


Mesclando fatos históricos e ficção, A Cruz de Hainaut é um romance de suspense e  intrigas, onde a jovem professora universitária brasileira, Filipa Vasconcelos, se vê envolvida em uma trama internacional, perseguida por ladrões de joias e caçadores de tesouros perdidos. Em paralelo, a história de heroísmo e compaixão, que deu origem aos problemas de Filipa e que remonta aos meados do século XIV, em plena Guerra dos Cem Anos.


A CRUZ DE HAINAUT

PRÓLOGO

O ruído na porta dos fundos a assustou. Seu sono, desde a morte do marido há 4 anos, era leve. Talvez fosse a idade, talvez ... Eram  muito raros os assaltos a residências na cidade.  Lembrou a intrigante visita do jovem estrangeiro, que insistira em saber sobre sua ascendência e uma joia antiga que estaria em seu poder. Suspeitando do estranho, negou qualquer conhecimento sobre o assunto.  Quase certo que ele se referia à esmeralda que passava há gerações pelas mãos das mulheres de sua família. Ela se encontrava guardada em um cofre em Belo Horizonte, juntamente com outras joias, graças ao conselho de seu advogado, por ocasião de seu testamento. Surpreso com o tamanho da pedra, ele ficara horrorizado pelo fato de sua cliente possuir uma fortuna como aquela guardada numa simples caixa de papel maché.
Teve um novo sobressalto ao ouvir o som de vidro se quebrando.  Nunca havia enfrentado um ladrão.  Levantou-se com cuidado da cama e procurou a velha bengala de seu marido, que continuava no mesmo lugar onde ele a deixara na última vez, ao lado do armário. Sentiu as mãos tremerem e o coração disparar. Uma dormência no braço e uma dor aguda no lado esquerdo do peito a impediu de pegar a bengala ao seu alcance. Andou com dificuldade até o criado mudo, onde guardava suas medicações para o coração. Não conseguia enxergar direito a caixinha com o remédio recomendado pelo cardiologista, a ser colocado sob a língua em caso de dor. Sentiu o suor escorrer na testa à medida que a dor aumentava, obrigando-a a curvar-se e apertar o peito com as duas mãos contorcidas. Ouviu o ranger das dobradiças na entrada do quarto. A porta se abriu lentamente. Um vulto de grande estatura,  encoberto pela penumbra, avançou e pareceu surpreso ao vê-la de pé ao lado da cama, pois parou  o movimento de imediato.
A dor voltou a fustigá-la ainda mais intensa, obrigando-a a sentar-se na beira do leito. Sentiu a aproximação do estranho invasor, que mais parecia um borrão no escuro. Não conseguia ver seu rosto. O quarto começou a rodopiar e a pouca visão que ainda tinha nublou-se. Os sentidos desapareceram. Seu último pensamento foi para o marido. Estava indo ao seu encontro.




Capítulo I


Uma sexta chuvosa e fria, que deveria durar por todo o final de semana,  era tudo que ela queria. Seria uma delícia recolher-se ao seu confortável  apartamento, com uma pilha de vídeos  e uma vasilha cheia até a borda de pipocas. Tinha pela frente apenas mais uma aula com a turma do primeiro ano  do Curso de Graduação em História e depois... Nada... Até a segunda-feira.
Teve um sobressalto quando o celular começou a tocar aquela musiquinha irritante que Júlio, seu ex-noivo-graças-a-deus, colocara para lembrar quando suas amigas ligavam. Precisava lembrar-se de trocar aquela porcaria, afinal já se passara quase um ano de sua separação. Saiu para o lado, no corredor movimentado pelos estudantes que procuravam suas salas. Colocou a sombrinha encharcada debaixo do braço com  uma careta, segurou a pasta com o roteiro das aulas com uma das mãos. Abriu o fecho da bolsa com a mão livre e tentou identificar a luz piscante no meio do amontoado de notinhas fiscais, anotações e cadernetas, carteira de dinheiro, escovas de cabelo e dentes, estojo de maquiagem,  vidrinhos de perfume e pasta de dente, fita dental,  receita de bolo – Nossa! Achei que tinha perdido! Tenho que fazer esse bolo da Roberta  uma hora dessas –  e... uma caixinha de chicletes velhos. Quando  finalmente conseguiu achar o aparelho, dentro do que ela  chamava carinhosamente de buraco negro, ele parou de tocar.
- Droga! Preciso arrumar essa bagunça. Perco tudo aqui dentro!
Olhou o relógio e desistiu de ver quem ligara. Saiu correndo, pois sua aula começaria em dois minutos, no prédio contiguo ao que estava.
O telefone começou a tocar novamente. Não deu atenção. Precisava chegar a sua sala o quanto antes. Tinha que se lembrar de desligar o celular quando chegasse lá para não passar o vexame diante dos alunos caso ele tocasse novamente e aquele som dos infernos viesse agonizar a audição dos pobres alunos. Sabia que era motivo de chacota entre alguns deles graças àquele hit musical brega.
Atravessou correndo a cobertura entre os dois prédios e finalmente chegou à sala de aula. Cumprimentou os cinco! alunos que ali estavam e começou a largar suas coisas sobre a mesa. Notou que estava com a blusa totalmente molhada sob o braço esquerdo, graças à sombrinha que estivera ali. Bufou, esquecendo-se que estava na mira dos alunos presentes,  deixou a bolsa pendurada no encosto da cadeira e abriu a pasta com a aula.
- Bem, pessoal, parece que seremos apenas nós.  – Deu uma olhada esperançosa para a porta de madeira compensada. Nenhum movimento. – Sendo assim, vamos começar. Formem um círculo com as cadeiras. Hoje vamos conversar sobre a escravidão no Brasil e as consequências de sua abolição. Espero que tenham lido a bibliografia que indiquei na semana passada.
Passou os olhos entre os jovens apáticos que estavam sentados a sua frente. Um deles arqueou as sobrancelhas demonstrando que havia esquecido sobre o seminário. A jovem ao seu lado, com os óculos em fundo de garrafa ,sorriu satisfeita. Os outros três  não demonstraram nada, permanecendo com  o mesmo semblante anterior.
- Parece que estão todos muito bem preparados – disse com uma ponta de cinismo.
Ouviu um muxoxo de alguém e a movimentação para fazer um círculo, conforme solicitara,  iniciou sem muito entusiasmo. Enquanto os observava, pensava em como era difícil ser professor nos dias de hoje. Não que não houvesse alunos interessados, como era o caso da simpática e estudiosa jovem de óculos, mas eles diminuíam a cada ano.
Depois de um seminário de duas pessoas, a aluna interessada e ela, presenciado pelos outros quatro alunos, o tempo de aula se esgotou e todos foram liberados. Ela estava pronta para seu final de semana, enquanto os jovens certamente aguardariam  "ansiosos " pelo próximo período de aula. 
Despediu-se, desejando um bom final de semana a todos, não sem antes lembrar sobre o trabalho sobre o Período Monárquico  Brasileiro, que deveria ser entregue no final do mês e que teria peso 3 na nota final do semestre. Dirigiu-se à sala dos professores para verificar se havia alguma modificação de horários para a próxima semana. Chegando lá, lembrou-se de olhar o celular, que mais uma vez tocara durante o seminário, obrigando-a a se desculpar com os alunos e deixá-lo no silencioso. Quem seria o insistente? Teclou chamadas não atendidas e viu surgir, encabeçando a lista, o nome de Myriam, uma de suas duas melhores amigas. A outra era Roberta, a da receita de bolo. Fechou os olhos, contraindo-os, ao lembrar o provável motivo da ligação. O aniversário de Gabriel, naquele sábado. Esquecera completamente a comemoração dos dois anos do menino.  Como pudera esquecer a data? Depois de todas as conversas  em que Myriam expos suas preocupações a respeito do local da festa, do tema, do melhor lugar para mandar fazer os salgadinhos e os doces, a procura exaustiva atrás da melhor confeiteira para fazer o bolo e os cupcakes que serviriam de lembrancinhas... Colocou a mão na cabeça e, após um segundo de reflexão ansiosa, teclou o número da amiga.
- Alô? Myriam? ... Oi! Você me ligou. O que houve?
- Ai, Pipa! Liguei para desabafar. Olha só essa chuva! Vai acabar com a nossa festa!
Franzi as sobrancelhas tentando imaginar o porquê do seu desespero.
- Por quê?
- Quem vai querer sair de casa com esse mau tempo?
- Todos os convidados.  Inclusive eu. – disse com uma ponta de pesar pelo desabar parcial de seus planos para o fim de semana.
- Mas tem os brinquedos que ficam ao ar livre... Não  poderão ser usados.
- Myriam, acho que está sendo precipitada. Eles têm brinquedos em áreas cobertas da casa também. Além disso, pode ser que o tempo melhore até amanhã.
- Não é o que a previsão diz.
- Olhe, vai dar tudo certo. Tenho certeza que o Gabriel vai se divertir muito. Afinal, a festa é dele. Imagine uma criança com uma casa inteira, cheia de brinquedos e guloseimas, reservada especialmente para ele.
- Tem razão, Pipa. Estou  muito ansiosa. E esgotada com  toda essa preparação de semanas. O Marco Antonio diz que vai ter que me internar  depois que tudo terminar. Espero que venham  todos os convidados.
- Não foi solicitada uma confirmação?
- Foi.
- Então?
- Quase todos confirmaram.
- Então não há com o que se preocupar.
- Por favor, Pipa, chegue cedo, tá?  Pedi para a Roberta chegar antes também. Sabia que ela está de namorado novo?
- Já desconfiava. Ela anda meio sumida. Espero que ela esteja controlando melhor seu ciúme.
- Vamos ver amanhã. Eu disse que ela poderia trazer o cara junto. Estou louca para conhecê-lo.
Pelo menos ela já esqueceu um pouco o mau tempo e a festa, pensou Filipa.
- A que horas você quer que eu chegue?
- Ah... O início da festinha está marcado para as 16 horas... Pode chegar uns quinze minutinhos antes? – perguntou quase implorando.
- Estarei lá.
- Ótimo! Vou ligar para a confeiteira para saber se o glacê dos bolinhos vai secar até amanhã. Não quero que aconteça com eles o mesmo que aconteceu com os da festa da filha da Márcia, no ano passado. Coitada... O glacê ficou todo derretido com a umidade.
Santa ansiedade!!
- Tenho que desligar, Myriam! A gente se fala amanhã, tá bom?
- Tudo bem, querida! Até amanhã! Um beijo!
- Beijo!!
- Ahh! Pipa!
-  Oie!
- Obrigada por aguentar minhas doideiras.
- Que é isso... Já estou acostumada... – respondeu  revirando os olhos bem humorados.
A outra riu.
- Tchau! – E desligou, um pouco mais descontraída do que no início da ligação.
Sorrindo, Filipa pegou suas coisas, olhou o mural com o calendário das aulas e, verificando que  nada mudara, saiu.
Enquanto andava em direção ao estacionamento, notou que a chuva amenizara um pouco. Suspirou, pois não gostava de dirigir pelas ruas de Porto Alegre em meio a tormentas. A cidade costumava alagar muito rápido, tornando-a intransitável. Nesses dias, era comum que  as sinaleiras deixassem de funcionar e a incidência de acidentes aumentava consideravelmente. Infelizmente, o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas( IFCH) da UFRGS, onde dava aulas para o curso de graduação de História, funcionava no Campus do Vale, localizado distante da área central da cidade. Era totalmente dependente de seu carro para chegar ao trabalho. Logo após a separação de Júlio,  apesar da insistência de seus pais para que voltasse a morar junto com eles, ela decidira alugar um lugar o mais próximo possível do Campus. Conseguira um pequeno, mas confortável apartamento de um dormitório, no Jardim Botânico, a cerca de sete quilômetros de distancia do IFCH. Na direção de seu Ford KA vermelho, seguiu pela Av. Bento Gonçalves até o entroncamento com a Av. Antonio de Carvalho, onde andou um curto trecho e entrou na Av. Ipiranga, rumo ao Jardim Botânico. Passou na locadora de vídeos próxima a sua casa, que tinha um excelente acervo de filmes antigos. Adorava cinema e principalmente os clássicos da década de cinquenta, onde diretores como Hitchcock, Willian Wyler e Vincent Minnelli haviam brilhado com  trabalhos  inesquecíveis, como Intriga Internacional, Como Roubar Um Milhão de Dólares e Sinfonia em Paris, respectivamente. Saiu de lá satisfeita com  três DVDs.  Apesar de já ter visto Shakespeare Apaixonado e Janela Indiscreta pelo menos três vezes cada um, vibrou com a perspectiva de vê-los novamente. O terceiro era uma novidade para ela. O Pirata, de Minnelli, com Judy Garland e Gene Kelly foi surpresa muito bem vinda. Mal podia esperar para assisti-lo.
Foi para casa. Nem bem havia deixado a bolsa sobre a poltrona da sala, o telefone tocou insistente mais uma vez.  Quem será dessa vez?
- Pai? O que houve?
- Sua mãe e eu gostaríamos que viesse jantar conosco hoje... Se não tiver outro compromisso.
O convite de última hora a pegou desprevenida.
- O que aconteceu? Vocês estão bem?
- Na verdade, preciso conversar com você sobre algo...
- O que foi, pai? Não dá prá falar pelo telefone?
- Se não puder vir... – Sua voz soava a decepção e tristeza.
- Eu posso, pai... Não fique chateado... É que ... Deixa prá lá. Eu não tinha planos para essa noite... – disse isso lançando um olhar penalizado para a sacola com os vídeos locados. – As oito está bom?
- Sim... Desculpe, filha... É importante.
- Eu estava mesmo com saudades de vocês. Vai ser bom. – Deu ênfase na última frase e tentou dar um acento mais alegre à voz.
- As oito, então?
- Conte com isso!
O sorriso ficou paralisado em seu rosto, quando ouviu o clique do telefone sendo desligado do outro lado. Seu pai não era o que se poderia chamar de uma pessoa expansiva. Era um homem de poucas palavras e às vezes um pouco formal demais. Advogado, mineiro de nascença, veio para Porto Alegre para cursar Direito. Conheceu sua mãe quando se preparava para fazer as provas para a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e passou a frequentar a biblioteca da UFGRS, onde ela era bibliotecária. No início, as visitas eram só para estudo, mas com o passar do tempo, a jovem bibliotecária, Ivana, chamou sua atenção pela espontaneidade e simpatia. A partir daí, as idas à biblioteca tornaram-se mais frequentes e a necessidade de ajuda com a bibliografia aumentou consideravelmente. Eles tinham personalidades totalmente opostas. Talvez esse fosse o segredo para estarem casados há 33 anos e ainda demonstrarem seu amor, quer por palavras de carinho, quer pelos olhares furtivos de cumplicidade que lançavam um para o outro com certa frequência.


(continua...)





  

7 comentários:

  1. Oi Rô!
    Que bom que voltasse logo a postar amiga. Já adorei o início, o prólogo logo de cara já me deixou intrigada, acho que esse vai ser mais um romance que vai me deixar ansiosa e muiiito curiosa, rsrsrs.
    Adoro quando você mescla História à estória, fica tão mais real, e você tem esse dom, consegue integrar as duas de uma forma perfeita.
    Achei a bolsa da Filipa tão parecida com a minha, só faltaram duas coisas pra que elas fossem irmãs gêmeas: protetor solar e lencinhos de papel.
    Amei o título, tudo a ver com mistério!
    Beijos amiga!!!

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  2. Oi, Nadja! Aquela é a descrição da minha bolsa também...hihihi! Obrigada por ser essa companheira e leitora fiel, amiga. Espero corresponder às tuas expectativas. Um grande beijo, amada!

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  3. Oi Rosane! Adorei o início do romance. Já estou ansiosa pra saber o que vem pela frente. Beijo,

    Kátia

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  4. Oi, Kátia! Que bom te ver aqui, querida! É uma sensaçao muito boa se ver envolvida pelos amigos. Um beijo!

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  5. Amiga te digo mais, continue com suas "loucuras" ramanticas que nós suas seguidoras vamos amar, jamais desista disto. E como sempre começou otimamente bem estou deslumbrada com os caprichos dos detalhes, cada post você está melhor. Agora chega de conversa e vamos ao próximo capítulo... Mais uma vez cheguei atrasada, mas antes tarde que nunca.

    Super beijos amiga!!

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  6. Nossa, quando vc descreveu o assalto eu tremi nas bases, pois, atualmente, esse é um medo que assombra todos os lares, haja vista que a crueldade humana está em cresci-mento, a cada dia vemos atos que nos deixam mais assombradas. Eu tenho verdadeiro pavor de uma situação dessas!
    Rachei de rir na frase: seu ex-noivo-graças-a-Deus!!!
    Olha, Rô, você bem mencionou: ser professor deve ser dureza! Infelizmente, nosso país não valoriza esta tão nobre e importante profissão. Cada vez mais, vemos jovens semi-analfabetos, para se dizer o mínimo. E isso pode ser confirmado até mesmo pelos simples comentários nas redes sociais: a forma como escrevem, os erros grassos, deixam-me muito frustrada.
    Achei lindo vc escrever sobre esse casal, unidos há 33 anos e ainda demonstram o amor que sentem um pelo outro. Tão difícil isso!
    Percebo que este conto será mais uma grande viagem para todos nós!
    Beijinhos

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  7. Olá, Rosane, minha querida!
    Como senti falta desse espaço!
    Estou encantada com esse novo romance!
    Só de pensar que agora terei mais tempo para coisas que amo, como ler e estar, de certa forma, mais próxima a amigas tão amadas como você, me dá uma paz indescritível!
    Amanhã volto pra conferir os outros capítulos!
    Beijo!

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