sexta-feira, 18 de maio de 2012

O Vampiro de Edimburgo - Capítulo VIII

by Kodama e Fantin

Depois de mais de quatro horas dentro do jato particular de Sinclair, finalmente estávamos na cidade natal de Franz Kafka. A BMW X5 blindada atravessava uma das pontes de pedra sobre o Rio Vltava de onde se descortinava o monumental Castelo de Praga. Seguimos para o centro onde ficaríamos hospedados num dos hotéis mais caros e requintados da cidade.                                     
Sinclair parecia desconfortável com a tagarelice de Leonora, que se mostrava  totalmente deslumbrada. Também pudera. Ela nunca tivera a oportunidade de viajar. Eu ainda fizera algumas viagens à Londres a procura de emprego ou de reportagens, mas ela jamais saíra de Edimburgo. Bem, estava esquecendo sua visita a Glasgow. Um passeio de dois dias com o colégio, no último ano do ensino fundamental. Nossos pais eram rígidos quanto a saídas sem a família, além do que, o dinheiro nunca fora abundante. O trabalho de papai como pastor nos permitia viver com algum conforto, mas sem desperdícios. A visão de mundo que o milionário Kyle Sinclair estava nos proporcionando era algo além de nossa imaginação. Mais do que o medo de ver Leonora ser seduzida romanticamente por ele, era o medo de vê-la aliciada pelo poder e pelas riquezas. E ela era muito jovem, sem uma mãe para lhe dar conselhos... Muitos poderiam me chamar de fracassado ou pessimista, mas eu preferia ter os pés no chão. A não ser por uma sorte grande, como ganhar uma loteria ou realizar um casamento rico, Leonora e eu jamais poderíamos, um dia, ter um milésimo do que Sinclair nos deixava vislumbrar. Logo seria imprescindível uma conversa com ela, para dar-lhe a verdadeira noção da realidade. Como? Ainda não tinha certeza de por onde começar. Contava com a  inferência de Natanael nessa tarefa. Quanto a Ariel, nunca a tinha sentido tão agitada quanto nesta viagem. Ela tinha uma aversão quase patológica a Sinclair. A meu ver, exagerada demais. Se ela fosse humana, eu diria que estava terrivelmente atraída por ele, pois era o que normalmente acontecia com a maioria das mulheres que cruzavam aquele homem. E eu ainda não conseguira falar com Yesalel. Tentava não pensar nela, mas quando o silêncio pesava ao meu redor, sua imagem e sua voz agitavam meu coração e a necessidade de estar perto dela apertava o meu peito quase ao ponto de me sufocar. Ainda tinha esperanças de achar uma maneira de ficarmos juntos. Sei que teríamos que lutar contra forças poderosas e divinas, mas tinha que haver alguma solução para nós.
 Leonora quase surtou quando entrou na suíte de trinta e cinco metros quadrados onde ficaria sozinha durante aqueles três dias de estadia em Praga. Juntamente com ela, nossos protetores Natanael e Ariel ficaram extremamente aflitos. O primeiro já fora convencido pela segunda que Sinclair era o Mal em pessoa e que provavelmente estava apenas aguardando o momento oportuno para seduzir completamente minha irmã. Talvez eles tivessem razão, mas em meu íntimo não acreditava que ele tivesse coragem de fazer isso. Se meus instintos e minhas observações estivessem certos, juraria que uma boa dose de nobreza havia no homem que escondia um provável passado sofrido e solitário. Não poderia dizer exatamente de onde eu tirava esta certeza, mas eu a possuía desde o nosso primeiro encontro.
 

 
A “fome” começara a me atordoar. Não poderia esperar muito mais para me alimentar. Teria que ser naquela noite depois do baile... Alguma das convidadas... Talvez... Não. Leonora não. Por sorte consegui convencê-la a ficar no hotel e não participar dos discursos de inauguração do banco. Disse que seria muito chato e que ela certamente ficaria entediada. Um motorista a levaria diretamente ao baile às 22 horas.  Ela estava me enlouquecendo com suas criancices e o tagarelar incessante. Confiava na proteção dada por seu anjo arrogante e na palavra de Kolchak, quando me deu um mês para pensar. Por isso não me preocupava em demasia com sua segurança. Essa viagem também serviu para que eu chegasse a conclusão de que a semelhança física não era suficiente para apaziguar minhas lembranças de Cath ou voltar a um passado que eu já devia ter esquecido. Além disso, tinha aquela voz que me irritava profundamente. Muito diferente de Ariel, que tinha uma voz melodiosa, como só os anjos podiam ter. Mesmo quando irritada a voz permanecia como uma carícia em meus ouvidos... Por que diabos eu me lembrava dela a todo instante? Alguém que apenas nutria ódio por mim e desconfiava de todos os meus movimentos? Seu olhar, capaz de censurar e soltar fagulhas de raiva, mas ao mesmo tempo doce e misterioso quando estava distraída, e que me seguia onde quer que eu fosse, tentando ler meus pensamentos, adivinhar meus próximos passos... Tudo isso no intuito de defender não só ao seu protegido, mas também a Leonora, como se essa não possuísse seu próprio protetor, aquele anjo metido à besta, com pose de Arcanjo, que não passava de um simples domínio... Que gosto teria o sangue de Ariel? Em sua forma humana eu poderia prová-la... Não seria nada desagradável beijar aquele longo e alvo pescoço, sentir o perfume de seus cabelos, contornar suas belas e delgadas formas com as mãos e, finalmente... Precisava me concentrar em achar alguém que me alimentasse e não ficar perdendo tempo com pensamentos inúteis como esses. No entanto, a visita de Kolchak ao meu escritório, às vésperas da viagem, fizera renascer em mim a velha dúvida quanto a validade de levar uma existência vazia como a minha... A ameaça de morte pairando sobre a cabeça daqueles inocentes, imposta por aquele demônio, pesava em minha consciência. Consciência essa que já deveria ter sido esquecida há muitos séculos atrás, mas que ainda me perseguia... Seria muito mais fácil não tê-la... Sem escolhas, sem culpas, sem arrependimentos, sem dor... Acima do Bem e do Mal e sua peleja incessante, num jogo onde quem alicia mais almas sai ganhando... O melhor era tomar um banho e me vestir, pois logo mais teria início a solenidade de inauguração da nova filial do Banco Sinclair.
 

Dom estava elegantíssimo com o smoking, que ele fizera questão de alugar em Edimburgo. Não aceitara o oferecimento de Kyle de presenteá-lo com o traje, assim como fizera com Leonora. Eu notara um brilho de aprovação no olhar do banqueiro quando aceitou a recusa de Dom. Ou teria sido só uma impressão? Não fossem minhas desconfianças, eu diria que Kyle realmente gostava de Dom e sabia que isso era retribuído genuinamente. Em certos momentos ele era extremamente cativante. Eu o observara durante a escolha do vestido de Leonora. Sua paciência havia sido posta a prova, pois a menina não era fácil. Notei as vezes em que ele se controlou para não forçar uma escolha mais rápida, as vezes em que a olhou encantado, seguido pelos momentos em que queria estrangulá-la Só uma observadora atenta como eu notaria aquelas mudanças de humor refletido na nuance dos tons de verde dos seus olhos. Tinha tido a oportunidade de notar como eles ficavam mais escuros quando estava aborrecido ou excitado com alguma coisa ou pessoa, ou mais claros quando se divertia com algum fato inusitado... Como quando olhava para mim durante meus discursos de censura a ele... Um olhar que desarmaria qualquer mulher... Mas não um anjo como eu. Não! Eu não me deixaria encantar por aqueles olhos verdes ou por sua aparência máscula, viril, que fazia lembrar um daqueles bravos guerreiros antigos. Ou até um Anjo Guerreiro... Que bobagem! O que eu estava dizendo? Não podia perder minha noção de perigo com aquele homem. Ele usava de seu carisma exatamente para confundir a todos sobre a sua real natureza maligna. Eu não sucumbiria a ele, em hipótese alguma. Além do mais, o interesse dele era claramente sobre Leonora. Apesar de tudo, ele parecia fascinado por ela.
Dom finalmente ficou pronto e com um triste sorriso nos lábios se olhava no espelho.
- Será que Yesalel ia gostar de me ver assim?
- Você está lindo e muito elegante, Dom – disse a voz que ele ouvia desde o seu nascimento.
- Yesalel! – virou-se para certificar-se que era mesmo ela que estava ali a elogiá-lo.
- Yesalel! – exclamei ainda mais surpresa que Dom – Você está se arriscando muito vindo aqui.
- Não resisti – confessou, já correndo para os braços de Dom, que estavam abertos a sua espera.
- Meu amor! Já não aguentava mais de saudades.
Percebi que estava sobrando e fui dar uma volta pelas redondezas. A imagem de Kyle veio a minha mente num relance. A suíte dele ficava em uma das torres do hotel, no último andar, de onde a vista devia ser impressionante. Pensei em fazer uma visita camuflada. Sabia que era perigoso caso ele me descobrisse a bisbilhotar, mas não custava tentar. Em frente à suíte assumi minha forma humana e coloquei o ouvido colado à porta como uma delinquente a espreita de sua vítima. Não consegui distinguir barulho algum e fiquei esperançosa que ele houvesse saído. Poderia dar uma olhada em suas coisas e talvez descobrir algo incriminador. Com um leve toque de meus dedos sobre a fechadura desmagnetizei-a e ela se abriu revelando o interior do amplo quarto. Encontrava-se na penumbra e muito silencioso. Com todo o cuidado entrei e fechei a porta atrás de mim. Encontrei-me numa antessala imensa, com um confortável conjunto de estofados e uma pequena e elegante mesa para café. Logo adiante pude vislumbrar a cama kingsize voltada para o janelão com vista para os telhados do centro histórico e o magnífico Castelo de Praga. Deste salão, uma escada helicoidal com degraus e corrimão de madeira levava ao terraço. Então, ouvi o barulho de água corrente vindo de onde deveria ser o banheiro. Curiosa, me aproximei, passando pelo closet, onde se podia ver os elegantes ternos dele, e espiei. Uma nuvem de vapor inundava o local. Estremeci ao ver Kyle completamente nu sob o jato de água. Não que eu nunca houvesse visto um homem sem suas vestes, pois na minha profissão não podíamos ter esse tipo de pudor, mas ver aquele, especificamente, deixou minha circulação fora de ordem e um calor inesperado subiu até meu rosto. O pior é que eu não conseguia tirar os olhos daquele corpo de guerreiro. A água açoitava as costas largas e descia sem reservas pelo dorso, chegando às nádegas firmes e às coxas musculosas. Quando a respiração quase me faltava, ele se virou. Lembrei da figura de Davi, esculpida por Michelangelo, a não ser pelo detalhe que se sobressaía no púbis e que devia ser três vezes maior que o original da bela escultura de mármore. Pobre Davi... Quando voltei a olhar seu rosto, parcialmente encoberto pelos cabelos escuros e molhados, pensei ter visto um sorriso malicioso. Assustada com minhas próprias emoções, fugi temerosa que ele pudesse ter me visto. Ainda com a respiração ofegante, fiquei encostada na parede próxima à escada. Olhando a espiral que ia em direção ao telhado do hotel, não resisti. Imaginei que a vista e o ar fresco pudessem fazer retornar mais facilmente meu bom senso. Olhei para a porta do quarto de banho e, como não notasse qualquer indício de que ele estava terminando seu banho, subi os degraus calmamente. Deparei-me com uma vista panorâmica da velha Praga,  àquela hora toda iluminada. Como que hipnotizada, fui até a porta que ligava à área externa da torre e recebi uma restauradora lufada de ar enregelado em minha face. Andei em torno do perímetro do terraço apreciando o lindo espetáculo da cidade antiga iluminada. Encantada com a beleza do Castelo, ao longe, e suas majestosas torres encravadas no céu estrelado, quase esqueci onde estava.
- Apreciando a vista ou aguardando para bisbilhotar um pouco mais? – assustou-me a voz grave e rouca atrás de mim.
Tentei a desmaterialização, mas o medo paralisou minhas habilidades. Tentei fugir, mas dois braços hercúleos rodearam meu corpo e me obrigaram a ficar de frente para o hóspede da “Tower Suite”. Minha voz ficou perdida entre a garganta e a boca, deixando os lábios entreabertos na esperança de poder falar algo em minha defesa. Ele ainda estava nu, mas não apresentava o mínimo traço de tremor de frio. Um humano comum que tivesse acabado de sair do banho quente como ele, provavelmente já teria apresentado uma parada cardíaca devido ao tremendo choque térmico.
- O que a faz pensar que pode entrar dessa maneira no quarto dos outros e sair impune?
Seus olhos verdes pareciam flamejar ao me fitar com raiva e os braços pareciam querer esmagar-me contra seu peito. O pior de tudo era a sensação de calor e segurança que tomava conta de meu corpo e que eu desejaria negar. Apesar do medo, eu estava gostando daquele contato íntimo! Quase desmaiei ao sentir uma parte da anatomia de Kyle pressionado meu ventre. Ele estava excitado! Comecei a me debater, mas só conseguia que ele estreitasse mais o laço. Ele parecia estar se divertindo com minha luta inútil.
- Não vai nem tentar dar uma desculpa sobre a sua visita sem ser convidada aos meus aposentos?
- Eu não consigo nem respirar, quanto mais falar ou pensar numa boa desculpa – reclamei com a voz entrecortada.
Ele riu e afrouxou um pouco o abraço. Suas mãos começaram a deslizar sobre meu corpo, delineando-me, palpando minhas formas, enquanto o mundo ao meu redor parecia rodar. O que antes refletia raiva se transformou em algo que eu não saberia definir. Sob a palma de minha mão senti a sua respiração acelerar enquanto seu rosto se aproximava do meu. Quando seus lábios tocaram minha boca senti uma lassidão tomar conta de meu ser. Nunca experimentara tais sensações. Não era certo sentir aquilo...
- Pare! O que pensa que está fazendo? – gritei, ao conseguir me afastar daquela boca lasciva, onde tive a ligeira impressão de ver os caninos um pouco mais salientes que o normal.
- Estou cobrando o ágio por ter invadido a minha privacidade – respondeu com maior rouquidão.
- Não basta apenas pedir desculpas? – sussurrei.
-Não. Principalmente quando não existe motivo para essa invasão – explicou continuando a me abraçar – Reconheça que estava xeretando onde não devia.
- Está bem... Eu reconheço. Posso ir embora agora? – pedi – Não quero ser responsável por você pegar uma pneumonia.
Ele pareceu se dar conta do estado em que estava e me soltou gargalhando.
- Minha cara Ariel, fico comovido com sua preocupação – falou ainda rindo, para logo em seguida tornar-se sério – Agora, suma daqui, antes que eu não me responsabilize por meus atos.
A expressão raivosa voltara e, tentando não pensar em qual seriam os atos que poderiam vir a seguir, consegui me desmaterializar e voltar à suíte de Dom.
Por sorte Yesalel já tinha saído e Dom se encontrava sentado no sofá da suíte com o olhar vazio admirando a parede a sua frente como se ela fosse uma obra de arte.
- Dom... Você está bem?
- Se ficar bem é sentir a alma amputada e o coração estilhaçado... É. Estou ótimo.
- Nossa, Dom. Também não é para tanto.
- Você já se apaixonou, Ariel? – perguntou voltando o olhar, agora interrogativo, para mim.
- Nós não temos muito tempo para perder com essas bobagens. Temos nossas horas totalmente ocupadas cuidando de humanos tolos como você. – falei, apesar de não estar exatamente convicta com minha resposta. Eu pensava assim... Até agora.
- É bom ser tolo de vez em quando, Ariel.
- Para ficar sofrendo do jeito que estou vendo você sofrer agora? Não. Muito obrigada. Além do mais, esse tipo de relação não faz parte dos planos das camadas superiores – conclui apontando o queixo para o teto do apartamento.
- Yesalel não pensa como você.
- Ela perdeu o juízo.
- Deve ser muito bom ser tão controlada assim como você.
Ele não diria isso se soubesse como me sentira momentos antes nos braços de Kyle. Permaneci quieta para evitar que aquela conversa se estendesse além da minha própria compreensão.
- Vou até o quarto de Leonora para ver se ela precisa de ajuda – resolveu falar após alguns minutos de carregado silêncio.
Fui atrás dele.
Leonora estava belíssima, apesar de um pouco atrapalhada com o fecho do vestido às suas costas. Assim que viu o irmão chegar, foi logo pedindo ajuda.
- Que bom que chegou, Dom. Pode me ajudar a fechar isso aqui?
- Claro... Você está linda, Nora. Mamãe ficaria orgulhosa de vê-la assim.
- Acha mesmo? – Podia-se notar a ansiedade saltitante da jovem. – Dom, será que não posso ir com vocês agora? Não sei se vou aguentar ficar esperando até chegar o carro que vai me levar ao baile.
- O Kyle foi bem específico. Nos veremos apenas depois da inauguração.
- Por quê? – perguntou aflita com a voz irritantemente pueril.
- Porque o nosso anfitrião, aquele que está pagando todas as suas, as nossas despesas, assim determinou. E não serei eu que vou discutir com ele.
- Está bem, está bem. Só estou com medo de chegar lá sozinha.
- Não se preocupe. Você estará bem acompanhada – disse Dominic olhando diretamente para Nathanael que se encontrava em seu posto logo atrás de Leonora. Em resposta, o anjo abriu um largo sorriso.
- Como você sabe? Conhece o motorista que vai me levar? – perguntou ela obviamente alheia à presença de seu protetor.
- Não... Mas tenho certeza que é eficiente e vai levá-la em segurança até o baile. Kyle não contrataria ninguém que não fosse o melhor para conduzi-la. Não concorda?
- É, concordo... – falou com preocupante ar sonhador.
- Vamos descendo. Não quero deixar Kyle esperando – falou referindo-se a companhia de Ariel, sem pensar que deixaria a irmã confusa.
- Vamos? Vou descer com você agora? – alegrou-se Leonora.
- Não... É maneira de dizer... – atrapalhou-se, reconhecendo sua falha – Você fica aqui... – Virou-se de frente para ela, quase em posição de sentido e perguntou para distraí-la – Estou bem?
- Eu diria que o defunto era um pouco mais gordo que você... – disse aborrecida – Estou brincando, maninho. – corrigiu ao ver a boca de Dom murchar – Você está lindão! – e estalou um beijo em sua bochecha.
- Até mais, maninha. Juízo. Só desça quando for a hora combinada.
- Já sei, já sei. Tchau!
Definitivamente as maneiras de Leonora não condiziam com seu aspecto exterior, especialmente naquela noite, pensei. Afinal, o que esperar de uma garota de dezessete anos?

(continua...)

Oi, meus amores! Gostaram do capítulo?
Acho que todos já souberam da minha felicidade essa semana ao saber que fui a escolhida entre 38 autores nacionais na promoção da Editora APED. Quero deixar aqui o meu agradecimento a eles, na figura da sua diretora e editora-chefe, a Zélia de Oliveira, que me deu pessoalmente a notícia no último dia 15.
Também quero agradecer, como sempre, às minhas queridas comentaristas e anjinhos da guarda, Nadja e Leia, por suas palavras no último post.
Um beijo e um amplo abraço a todos que me enviaram as felicitações através de emails ou de mensagens no FB.
MUITO OBRIGADA por me acompanharem nessa trajetória de anos!

3 comentários:

  1. Amada Rô estou toda arrepiada com a coragem da nossa Ariel invadindo a toca do lobo Sincler... kkk E que flagrante delicioso digno de bis... kkk sem contar o quanto chorei de rir com a comparação do Michelangelo e o púbis do nosso Sincler que devia ser três vezes maior que o original da bela escultura de mármore. Pobre Davi... kkk Amo essas comparações sarcásticas genial.

    Agora pausa para parabenizar nossa chiquetoza escritora favorita por está mereçidamente entre as escolhidas que Deus abençoe e continue mantendo essa plenitude de pessoa que você é Rô. Meus sinceros parabéns!!! Beijões no seu coração.

    ResponderExcluir
  2. Adorei, simplesmente adorei o capítulo Rô!
    Claro que todos até agora foram prefeitos, mas acho que esse cresceu, é como se ele estivesse mais forte que os anteriores, tanto em termos de exposição quanto de emoções.
    O encontro de Yesalel com Dom foi emocionante, enchi os olhos de lágrimas; a invasão de Ariel ao quarto do Sinclair (não via a hora disso acontecer) deu palpitação, rsrsrs, amei a descrição e a comparação com a estátua de Davi, perfeito, o próprio Michelângelo repensaria suas medidas.
    Adoro os sentimentos e percepções de Dom em relação ao Kyle, adoro as sensações que ele(Sinclair) está provocando na Ariel, ai, ai, imagino o que está por vir amiga.....
    Beijos e mais uma vez parabéns pela nova conquista, você merece!!!!

    ResponderExcluir
  3. Ai, amigas, pobre da Ariel! Eu confesso que me deixaria encantar por aqueles “olhos verdes ou por sua aparência máscula, viril” – diga-se, de passagem, já estou completamente enfeitiçada por essa criatura melancólica, tristinha, que tem todo o poder financeiro que um homem pode ter, mas não tem o mais importante: alguém com quem possa dividir os dias e as noites, com quem possa dar risadas, consolar perdas. Na verdade, em toda a sua existência, ele foi rico financeiramente, mas vazio afetivamente, o que é muito triste.
    Ai, que lindo!!! Yesalel veio visitar o Dom! Quanto amor, quanta alegria, enche-me os olhos de lágrimas, é tão bom amar e ser amada, faz-nos sentir tão especial, a vida passa a ser colorida!!!
    Hahaha... Amigas, agora morri de rir! Essa Ariel não é fácil! Quietinha foi lá e viu o kyle nu sob o jato de água... e a sua discrição do paraíso que se encontra naquele corpo... imaginei a cena e, confesso, adorei o detalhe que vc mencionou... quase tive uma síncope!!! Socorrooooooooo!!!!
    Que encontro mais sedutor esse! A irritação da Ariel em querer se livrar das mãos do Kyle, mas quando na verdade, queria continuar a sentir o que estava sentindo, vislumbrar aquelas sensações de prazer, de segurança, de estar bem. É uma louca e maravilhosa contradição!
    Rô, gostaria de te parabenizar pela tua vitória em ser selecionada entre os autores nacionais da promoção da Editora APED. Vc merece, é tão talentosa, tem os teus livros publicados graças ao teu esforço, a tua luta incansável. Parabéns, amiga! E que os Anjos do Altíssimo te abençoem e te sempre continuem te iluminando com muito amor! Beijinhos

    ResponderExcluir

Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!