quarta-feira, 29 de julho de 2009

Um Amor no Deserto - Capítulo XII e XIII





A última vez que pegara um avião para Mali fora a quase três anos, levando a urna funerária de seu pai para cumprir seu último desejo. Depois de tudo que acontecera, não tinha se sentido com coragem de retornar ao deserto. As lembranças daqueles dias em que conhecera e se apaixonara por Amy MacGarvey ainda causavam desconforto. Ter contado à Kate sobre a mulher que tanto o impressionara naqueles dias provocou certo alívio. Falar sobre sua paixão e sobre sua frustração ao vê-la com outro, na sua volta à Inglaterra, aplacou um pouco de sua revolta. O tempo acabaria curando aquela ferida. Talvez um dia pudesse encontrar Amy e falar sobre isso e então poder entender o que acontecera.
Podia-se dizer que estava feliz de voltar. Suas raízes estavam lá. Uma das heranças deixadas por seu avô e por seu pai tinha sido o amor por àquele lugar.
Aisha finalmente conseguira aprender francês, bem o suficiente para escrever uma carta e dar notícias de seus primos. Ela agora estava noiva e, há mais ou menos um mês, o tinha convidado para o casamento, que seria dali a dois dias. Tinha ficado indeciso sobre sua ida, a principio, mas depois da conversa que tivera com sua irmã, decidira-se.
Chegara há cinco dias e só agora fora visitar o pequeno oásis que tinha sido por muitos meses seu refúgio e o local de encontro com a lembrança de Amy em sua mente. Depois de sua volta à Londres, tentara evitar pensar naquele lugar. Agora, estando ali, era inevitável não pensar nela.
Perdido em seus pensamentos, Daren foi interrompido pelo som de motores e pelo deslocamento de areia, à semelhança de uma tempestade, próximo de onde estava. A cerca de 300 metros, um helicóptero pousou sobre a planície de areia. A porta se abriu e um nativo desceu. Pareceu despedir-se do piloto, que imediatamente, ao ver seu passageiro em segurança, longe do alcance das grandes hélices, levantou vôo. O tuaregue começou a caminhar em sua direção, sem pressa. Daren observava curioso a estranha e silenciosa figura aproximar-se, perguntando-se quem seria. Ao chegar mais perto, pode visualizar dois grandes e brilhantes olhos azuis a encará-lo. Sem dizer uma só palavra o tuaregue retirou seu véu. Daren mal podia acreditar no que estava vendo.



- Amy?! – seu coração quase parou de emoção e uma expressão de felicidade começou a aflorar em seu rosto – O que você faz...?
Chegou a pensar que fosse uma miragem. Porém, a expressão de alegria originada por aquela visão, logo desapareceu, para dar lugar a uma de mágoa e tristeza. O que ela estaria fazendo ali, agora? Não conseguia encontrar uma explicação para aquela visita inesperada...
- O que você está fazendo aqui? Perdeu-se de novo? – acabou por perguntar secamente.
- Eu estava perdida, Daren, mas acabo de encontrar o meu destino – ela falou embevecida por estar diante daquele com quem sonhara nos últimos dois anos e meio.
- E o seu marido não veio? – perguntou ríspido.
- O único homem que eu tive nestes anos estava guardado na minha memória, neste oásis, e você o conhece muito bem.
Daren sentiu seu coração acelerar e, perplexo diante daquelas declarações de Amy, mas não querendo fazer papel de tolo, disse:
- Você acha que depois de todo este tempo sem notícias, sabendo que você casou-se com outro e teve um filho com ele, eu posso acreditar no que você está me dizendo?
- Daren, por favor, esqueça tudo o que viu e ouviu. Eu também fui enganada. Disseram-me que você tinha morrido.
- E aí, você logo arranjou outro...
- Não arranjei ninguém. Nós fomos enganados – Amy já estava ficando desesperada com a frieza de Daren – Eu vim aqui para lhe contar tudo que aconteceu. Por favor, acredite em mim.
Daren sentiu que as palavras de Amy diziam a verdade, mas ainda resistia em aceitar.
- Eu a vi com seu marido a caminho da maternidade, Amy. Ninguém me contou.
- Quem disse que “aquele” era meu marido? Minha mãe?
Ele pensou um pouco e foi obrigado a concordar.
- Sim, mas...
-Tenho algumas coisas para lhe mostrar. Correspondências que nunca chegaram a mim e outras que nunca foram enviadas a você, mantidas escondidas e intocadas por ela.
Dizendo isso, Amy tirou de uma pequena bolsa o maço de cartas que achara no armário de sua mãe e mostrou-as.
Notando a surpresa dele diante daquela correspondência, continuou:
- Antes de ler, tenho uma pergunta para lhe fazer – Amy tinha os olhos mareados pelas lágrimas represadas – Você ainda me ama? Eu preciso saber...
Diante desta pergunta, com Amy totalmente fragilizada diante dele, não pode resistir mais. Segurou suas mãos, que ainda empunhavam as cartas, e disse:
- Amy... Eu não deixei de pensar em você nem um minuto neste tempo todo. Sofri como um louco quando achei que tinha te perdido. Entreguei-me ao trabalho para tentar te esquecer. Procurava você em cada rosto de mulher que conhecia... Mas nada do que eu fazia tirava você da minha cabeça. Achei que o tempo me curaria, mas não. Então, há poucos dias, resolvi me abrir com minha irmã numa tentativa de apaziguar o meu pesadelo. Depois desta conversa, decidi vir para cá. Talvez aqui eu encontrasse a minha cura. Tinha recebido o convite para o casamento de Aisha semanas antes. Foi a desculpa que procurava...
- Meu amor, eu bem sei o inferno por que você passou, pois eu estive lá também... – disse Amy, emocionada pelas palavras que acabara de ouvir.
As cartas foram esquecidas e deixadas cair ao chão. Daren puxou Amy ao encontro de seu corpo e envolveu-a em seus braços.
- Amy, como eu esperei por este momento... – disse olhando-a intensamente.
Aproximou a boca dos lábios entreabertos de Amy que já aguardava ansiosa por seu beijo. Um beijo intenso e impetuoso, que pretendia aplacar um pouco da sede de meses de carência. O desejo estancado por meses a fio, incendiou-se. Toda a paixão retornava viva e incandescente. As mãos inquietas e saudosas de Daren percorriam o corpo de Amy, provocando-lhe arrepios e suspiros. Em pouco tempo, livres de suas vestes, as carícias continuavam, cada vez mais íntimas e pujantes. Ambos entregavam-se àquela viagem de puro deleite, tentando recuperar o tempo perdido. Os beijos e o hálito quente de Daren passeavam dos lábios ao pescoço de Amy, percorrendo a curva de seus seios, descendo às tênues elevações do ventre e ao púbis de pelos louros, fazendo-a contrair-se de tanto prazer. Ela, por sua vez, agarrava-se ao torso nu que a envolvia, acariciando-lhe a cabeça e os cabelos revoltos, puxando-o ainda mais contra si. Exultava ao sentir a barba roçar-lhe a pele e murmurava seu nome:
- Daren... Meu amor...
Finalmente, a ânsia da posse falou mais alto. Deitaram-se sobre as vestes jogadas ao chão e o peso do corpo de Daren fez-se sentir sobre o de Amy. Ela o queria com urgência dentro de si. Sentia-se úmida e pulsante, quando Daren a penetrou teso e vigoroso, levando-a a um mar de sensações libidinosas. Ao ouvir o grito de êxtase de Daren ecoando pelo deserto, sentiu-se invadida por total felicidade e prazer. Finalmente estavam juntos outra vez...
Exaustos, deixaram-se cair lado a lado, satisfeitos. De mãos dadas, olhavam o céu azul acima da sombra das tamareiras, como se estivessem tendo uma visão do paraíso.
Daren ergueu o corpo de lado, apoiando-se sobre seu cotovelo, para poder melhor admirar a beleza de Amy.
- Assim vou ficar encabulada... – disse ela com falsa timidez.
- Não canso de olhar para você. Ainda parece um sonho tê-la aqui comigo. Tenho medo de acordar e...
- Shhhh... – ela pediu silêncio, tocando com os dedos sobre os lábios dele – É um sonho, mas real e que vai ser parte da nossa vida de agora em diante.
Ele, então, notou a cicatriz da cesárea em seu baixo ventre e, com a mão, acariciou-a.
- Como é ele, Amy? – perguntou, após alguns segundos tentando imaginar como era seu filho e de como teria sido maravilhoso poder ter acompanhado aquela gravidez, não fosse todos os revezes ocorridos.
- Ele é lindo, carinhoso, tranquilo e corajoso... Igual a você... De mim só puxou os cabelos – respondeu orgulhosa.
- Não vejo a hora de conhecê-lo, Amy. Você disse que o nome dele é Neil?
- Neil Daren.
- Você colocou o meu nome nele? – perguntou emocionado.
- Sem saber, acabei seguindo uma tradição da sua família – respondeu sorrindo.
Pouco depois, o semblante de Daren voltou a ficar sério e ele quis satisfazer a questão que ainda o incomodava.
- Amy, me conte, afinal, o que aconteceu?
Por mais de uma hora, Amy relatou tudo que se desenrolara depois da despedida, no dia em que ele partiu para Guiné. Lágrimas correram dos olhos de Daren ao ouvir a narração sobre a gravidez dela, sobre a ameaça de aborto ao saber do seu sequestro e finalmente sobre o parto desencadeado pela falsa notícia de sua morte. Estava furioso com Jason e com Margareth, por terem tirado dele o direito de saber que era pai e que Amy ainda o amava e o esperava, mas tentou não demonstrar. Raiva agora de nada adiantaria. Leu as cartas não enviadas, que confirmavam tudo o que ela lhe contava agora. O anúncio da gravidez e toda a aflição de Amy pela falta de notícias.
- Agora você entende porque não o procurei antes? – Amy sentia-se aliviada por estar conseguindo esclarecer tudo – Quando descobri que você estava vivo, há duas semanas, fiquei imaginando que você tinha me esquecido. Só quando achei esta correspondência é que criei coragem de me revelar à Kate e procurá-lo.
Daren, pensativo, abriu um sorriso e disse:
- Lembrei agora da vez que você me perguntou se eu acreditava em destino. Lembra? Na primeira vez em que ficamos juntos?
- Sim... Lembro.
- Eu respondi que talvez viesse a acreditar, mas no fundo achei graça da sua pergunta.
- E agora? – ela perguntou.
- Não tenho dúvida alguma. Este seu encontro com Kate, a descoberta das cartas na mesma semana em que você tinha dúvidas se me procurava...
- Pois eu vou lhe contar um segredo – ela disse baixinho no ouvido dele – Eu nunca tinha pensado nisso até aquele dia. Também achava graça das pessoas que acreditavam. Mas naquela noite eu quis muito crer que o nosso destino juntos já estava definido, pois eu não podia mais me imaginar vivendo sem você.
Ele sorriu e a beijou ternamente.
Repentinamente, Amy levantou-se, surpreendendo-o e falou apreensiva:
- Vamos nos vestir e voltar para o acampamento?
- Por quê? Está tão bom aqui no nosso refúgio... – retorquiu ele preguiçosamente
- É porque tenho uma surpresa para você.
- Surpresa? – disse ele animando-se.
- É – respondeu enigmática e já pegando a roupa para vestir-se – Vamos! Nós vamos ter todo o tempo do mundo para recuperar o que passou.
- Pronto. Mal chegou já está mandando... – disse em tom baixo de voz, mas suficientemente alto para que ela o ouvisse.
- Eu ouvi isso – exclamou diante do olhar zombeteiro dele.
- Venha cá – ele falou abrindo um grande sorriso e já imobilizando-a entre seus braços – Antes, me dê um beijo...
- Não sei... – murmurou provocadora.
Fechando os olhos, sentiu mais uma vez os lábios cálidos e a língua ágil de Daren invadindo sua boca.
- Bem, vamos ver que surpresa é esta – disse assim que a soltou.
Acabaram de arrumar-se, tomaram água e encheram o cantil de Daren para a volta. Subiram no camelo que os aguardava próximo, amarrado numa das tamareiras, e seguiram para o povoado tuaregue.
No caminho, Amy contou a Daren como tinha sido sua conversa com Kate cinco dias antes. Ficara desesperada ao saber que ele tinha viajado para tão longe. Logo se decidiu a encontrá-lo e moveu céus e terras para poder segui-lo. Jason estava se sentindo tão mal com toda a situação que criara e ansioso por fazer as pazes com Chloe, que se dispôs a conseguir passagens e até um helicóptero para o deslocamento até a aldeia.



Depois de 40 minutos de cavalgada, chegaram.
- E então, qual é a surpresa? – Daren perguntou, imaginando o que era, mas não querendo acreditar que Amy tivesse feito tal loucura.
- Vamos descer deste monstrengo que eu já lhe mostro.
Em terra firme, Amy puxou-o pela mão e foi na direção da tenda da família de Aisha. Foi então que viram uma dupla de crianças, com idades em torno de dois a três anos, brincando alegremente com alguns instrumentos musicais. Ambos trajavam roupas simples, próprias dos pequenos tuaregues. A diferença era que um deles usava um véu como os homens adultos, escondendo os cabelos e a face. Aisha apareceu e abanou para Daren e Amy, que já estavam próximos. Uma voz gritou de dentro da tenda:
- Malak!
E imediatamente a menina que brincava levantou-se e correu em direção a sua mãe. Aisha aproximou-se do menino que estava de costas e cochichou alguma coisa em seu ouvido. Pegou a sua mão e virou-o na direção do casal. Imediatamente, ao vê-los, o menino soltou-se da mão de Aisha e correu para Amy gritando:
- Mãe!
Na corrida, o turbante caiu, revelando os cabelos dourados de Neil.
A emoção tomou conta de Daren quando viu seu filho abraçado a Amy, olhando-o com olhos curiosos.
- Neil... Lembra quando lhe falei que você ia conhecer o seu papai?
O menino a olhou, a princípio sem entender muito bem, mas logo conseguiu pronunciar:
- Papai?
Daren, com os olhos marejados, esticou os braços, chamando-o para seu colo. Após alguns segundos de incerteza e olhares para Amy, buscando sua aprovação, Neil jogou os bracinhos na direção do pai, que prontamente o pegou e o abraçou emocionado.
- Meu filho...
Tentando segurar o choro ao presenciar aquele encontro, Amy disse:
- Acho que vocês tem quase dois anos de conversas para por em dia – disse ao abraçá-los.
Após uma troca de olhares apaixonados e um beijo de Daren, Amy os deixou, indo na direção de Aisha, que continuava parada a olhar toda a cena, sorridente.
- Aisha, meu bem, venha ver o que eu trouxe para o seu enxoval. Seu noivo vai ficar doidinho... – falou alegremente, em seu melhor francês, dando o braço para sua amiga.
Amy ainda lançou um olhar para os dois homens de sua vida, que caminhavam descontraidamente em direção às dunas que circundavam o grande oásis próximo ao acampamento. Neil ia com as perninhas enganchadas ao pescoço de Daren, sentado sobre seus ombros, rindo alto com a nova brincadeira.
Amy sentiu que finalmente encontrara a paz e que dali em diante nada mais ia separá-la do homem que amava.








Capítulo XIII - Final

O casamento de Aisha foi um dos grandes acontecimentos na aldeia tuaregue naqueles dias. Depois da cerimônia e da grande festa, com muita música e danças, Amy colocou Neil para dormir em sua tenda e foi convidada a dar um passeio com Daren. Sob uma brilhante lua cheia, iluminando as areias do Sahara, ele a pediu em casamento, selando o compromisso com um beijo apaixonado.
Voltaram para Londres três dias depois, para alegria das irmãs dele, que receberam a notícia da união próxima com Amy com imensa alegria.
Chloe fez as pazes com Jason e, depois de seis meses de intensas conversas com seu analista, ela cedeu e finalmente aceitou o pedido de casamento do editor do British News. Ele não a deixou no altar como o noivo anterior e abandonou a vida de conquistador por amor à esposa.
Mesmo depois de várias tentativas de aproximação de Jason, Daren nunca conseguiu interagir muito bem com o patrão de Amy. Conviviam pacificamente, em nome da amizade entre as irmãs. Só muitos anos depois, viriam a tornar-se amigos, esquecendo o passado definitivamente.
Quanto a Margareth, levou um bom tempo para perceber seu erro. Conhecendo Daren e observando a felicidade da filha junto ao pai de Neil durante vários meses, reconheceu que agira de forma errada e pediu perdão ao casal. Amy conseguiu entender os motivos pelos quais Margareth agira, apesar de não aceitá-los. Mas acolheu o pedido de desculpas e voltou a ter uma boa relação com a mãe. Apesar disso, ainda discutiam cada vez que Daren e Amy resolviam viajar para Mali, levando Neil junto. Ela achava aquilo uma loucura.
Kate Lina ainda teve mais dois filhos. Susan Camila conheceu e apaixonou-se por um diplomata egípcio, com quem acabou casando e mudando-se para o Cairo.
Daren continuou seu trabalho no hospital e com sua movimentada clínica de Ginecologia e Obstetrícia no centro de Londres. Amy passou a ser apenas redatora no jornal, deixando de lado as entrevistas e as aventuras atrás de furos jornalísticos, depois que soube que seria mãe mais uma vez, quando Neil completou três anos.
Quanto a Amy e Daren... Bem... Foram felizes para sempre...






Bom, gente... Finalmente chegamos ao final do nosso romance. Inacreditável. Muita fantasia não? Estas coisas não acontecem na vida real, não?
Pois estão errados os descrentes. Como tinha prometido em duas postagens atrás, trouxe hoje, juntamente com o meu final feliz, a história verídica de um casal, uma espanhola e um inglês, que saiu no jornal Zero Hora, do dia 21 de Julho. Eles se conheceram em 1992, com 25 anos, quando Carmen foi estudar inglês num programa de intercâmbio em Devon e conheceu Steve. Apaixonaram-se e viveram um ano juntos, até que ela teve de mudar-se para Paris. Acabaram perdendo contato. Seis anos depois, Steve tentou retornar a relação, mas como não sabia onde ela morava, mandou uma carta para a casa da mãe dela. A mãe recebeu e colocou a correspondência na parte de cima de uma lareira. A carta acabou caindo num canto e perdeu-se. Só dez anos depois foi encontrada durante uma reforma na casa da família. Na carta, Steve declarava querer saber notícias e se Carmen se casara. Deixou um telefone para contato. Ela nunca se casara, e ao ler a carta perdida resolveu ligar e dois dias depois reencontraram-se em Paris e se descobriram ainda apaixonados. No último dia 17 de Julho, com 42 anos, eles se casaram na cidade inglesa onde haviam se conhecido 17 anos antes.
Fiquei muito emocionada ao ler esta notícia ( vou deixar o link aqui) por notar algumas semelhanças com a minha estória. E eu juro que o meu romance já tinha sido totalmente determinado antes de eu ler esta nota (inclusive a parte da correspondência). Gostaram? Eu adorei saber que o romance continua fazendo parte do nosso mundo real.
Minhas (meus) queridas (os) leitoras(es), por favor, comentem. Mesmo que não tenham gostado das minhas "viagens", comentem. É muito importante para mim saber a sua opinião. Beijos a todos!! Até a próxima!

Link: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&newsID=a2586588.xml&channel=13&tipo=1§ion=Geral

8 comentários:

  1. Ah! Rosane que lindo!
    Obrigada querida por trazer à luz do século XXI uma história tão doce e agora, como mostra essa nota do Zero Hora, possível. Eu, já te disse antes, deixei de acreditar que histórias assim eram palpáveis, pelo menos pra mim. Não que tenha me tornado uma mulher amarga, por um casamento que me trouxe pouquíssimos momentos bons, mas talvez seja esse um mecanismo de autodefesa que eu tenha construído para não mais sofrer. Mas, felizmente existem sim homens apaixonados e apaixonantes, e mulheres sonhadoras e realizadoras, mesmo neste mundo tão conturbado.
    Querida, amei demais essa história, hoje tenho o enredo dos meus sonhos! Deitarei mais relaxada e confiante num amanhã mais suave.
    Meus parabéns Ro, e muito obrigada por dividir conosco esse sonho de amor, não perfeito, mas constante.
    Beijos.

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  2. Tânia, querida, me sinto imensamente compensada por poder dividir estes meus sonhos com vocês e, mais ainda, por saber que eles as tornam mais felizes, mesmo que por alguns momentos. A gente não pode deixar de acreditar que ainda é possível existir homens e mulheres como os que eu imagino nestas estórias. Eles existem, como se pode ver por aquela notícia de ZH.
    Muito obrigada pelo teu comentário, querida. Não deixa de sonhar, não.
    Um beijo carinhoso!

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  3. Rosane, que maravilhoso saber que, mesmo vivendo nos tempos de cão que nós vivemos, onde o desamor e a desesperança gritam aos nossos olhos mais do que tudo que possa ser bom e puro, ainda existam estórias de amor como essa do link. Gente capaz de amor incondicionalmente, sem medo, sem vergonha, incapazes de serem detidos pelas barreiras da distância e do tempo.
    Nem tudo está perdido, e essas coisas renovam as minhas esperanças. Esperanças essas, que estavam esmaecidas, encostadas em algum canto da minha alma. Ler aquilo, me fez desendurecer um pouquinho, no dia de hoje. Foi muito bom saber que não é só vc quem fala de finais felizes. Eles existem mesmo!

    Quanto a sua fic, é lógico que eu aguardadva o final feliz ansiosamente, até porque pra mim, só aqui eu via o amor vencendo sempre no final. Mais uma vez, vc me banhou com seu talento e com a sua luz. Me fez rir, me emocionou, me fez ficar com raiva, e provocou alguns 'aquecimentos', kkkkkk...

    Eu ficarei aqui, aguardando quando vc, mais uma vez, nos levará ao mundo dos sonhos.

    Parabéns, minha querida amiga. Nossa Jane Austen!

    Bjim♥

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  4. Lindo, lindo e lindo, nossa eu me emocionei muito com esse final chorei de verdade é lindo ver um amor tão bonito dar certo, mais uma vez parabéns Rosane vc é maravilhosa, que sorte a nossa ter vc para nos proporcionar tantos momentos de sonhos, surpresas, tensões e felicidade, assim fica mais fácil acreditar que estórias assim acontecem de verdade, beijos querida e volte logo com mais uma linda estória como essa...

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  5. PS: esqueci de mencionar as sensações mais apimentadas que nós também sentimos é claro rsrsrs e como, a parte da Amy sentindo a barba do Daren roçando em sua pele, foi pra matar a gente de vez mesmo, rsrsrsrrsrsrsrsrs

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  6. Ly e Vanessa, queridas! Também fiquei emocionada ao saber que os romances que escrevo podem ser encontrados na vida real. Isto é muito animador e nos faz acreditar que este mundo ainda tem jeito.
    Obrigada pelos belos comentários. Adoro vocês. Beijos!!!

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  7. Ai, Rô, adoro vir aqui porque o romantismo está sempre em alta! Aliás, não sei se já te disse, mas eu adoro o nome do seu blog: romances ao vento... só de ler a gente já suspira...
    Depois de tantos tropeços, nada melhor do que o reencontro naquele mesmo oásis em que tão felizes haviam sido.
    E a emoção do casal... à flor da pele, tantas perguntas sem respostas que agora estavam sendo respondidas e finalmente todo o sofrimento estava sendo estancado do coração de ambos.
    Olha, essa parte do Jason e da dona Margareth é difícil de engolir. Como a Amy e o Daren conseguiram se reencontrar quando ambos ainda estavam descompromissados, o Neil ainda era pequeno e o amor ainda estava pulsando vigorosamente no coração de ambos, então ficou um pouco menos difícil para darem a volta por cima e desculparem essas duas pessoas que tanto mal lhes causaram. Mas imagina se o Neil já estivesse grandinho e um dos dois, até mesmo por carência, tivesse se casado com outra pessoa? Vixe, aí o estrago seria total...
    As pessoas precisam pensar bem antes de tomar atitudes que influenciam a vida dos outros, mesmo que o fim seja a prática do bem. Cada um é que sabe de sua vida e o seu conto mostra bem isso. Quando tudo termina bem, é mais fácil desculpar e esquecer o passado, mas quando o destino não se mostra tão flexível assim, aí é mesmo uma judiação sem tamanho.
    Eu amei o romance, amiga! Foi lindo e emocionante do início ao fim! Confesso que ali perto do fim deu uma gastura no estômago, uma vontadezinha de esganar um e outro, mas tudo bem, já passou...
    Agora, cá pra nós... aquela parte da barba do Daren roçando a pele... affffffffffffff... nova sessão de arrepios, gemidinhos e suspiros se iniciaram por aqui... (hihihi)... ai, se um dia eu tiver a felicidade de encontrar o Daren vou ter que dar um jeitinho de passar a mão naquela barba senão eu morro!!! Já pensou, ver de pertinho os olhinhos apaixonantes e a boquinha mais sexy do universo... Socorro!!!
    Gostei muito de saber sobre esse reencontro real, é difícil acontecer casos assim, o mais comum é a gente ter conhecimento de desencontros e esperas infrutíferas.
    Acho que vc acabou encontrando esse caso pq já estava com o seu conto aperfeiçoado em sua mente, é sintonia pura...
    Tb concordo com vc, é bom saber que o romance continua fazendo parte do nosso mundo real, apesar de parecer tão distante...
    Conto com vc para encher o meu espírito de sonhos e alegrias! Aguardo o próximo romance... ai... ai...
    Parabéns, Rô!!! PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  8. Eu me emocionei muito...
    espero que um dia viva um amor desses!!!
    bjos!!!

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Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!