domingo, 19 de julho de 2009

Um Amor no Deserto - Capítulo IX


BigBen





Não pode conter as lágrimas quando colocaram o filho de Daren em seus braços. Ele era lindo. A alegria de vê-lo assim perfeito e ativo fez com que Amy esquecesse um pouco da grande tristeza de saber que seu amor desaparecera definitivamente. Ainda não conseguia acreditar em sua morte. Ela o sentia vivo e muito próximo. Talvez estivesse negando a realidade... Ou o motivo para esta sensação fosse aquele pequeno ser que se aconchegava preguiçosamente em seu colo. Lembrava do dia em soube que estava grávida. Estava trabalhando numa reportagem com o time inglês que se preparava para enfrentar a Copa do Mundo no México, quando sofreu uma tontura que a fez cair sobre um dos jogadores entrevistados, que a segurou assustado. Que vergonha tinha sentido. Depois disso, foi obrigada a procurar um médico, pois as tonturas e as náuseas passaram a ser diárias. Depois de um simples exame ginecológico e uma análise de seu sangue, recebeu a confirmação da notícia já prenunciada por sua mãe. Um misto de felicidade e medo a envolvera. Queria tanto que Daren estivesse junto para compartilhar com ela aquele momento. Uma responsabilidade tão grande para afrontar sozinha... Seria mais um desafio a levar adiante. Escreveu uma carta para avisá-lo, mas nunca obteve resposta. E agora, ele nunca saberia do tesouro que escondera dentro dela e que acabara de ser descoberto. Um menino, forte e saudável, de cabelos louros como os seus e olhos verdes como os do pai. Tentava não revoltar-se com a perda de seu nobre tuaregue. Não queria seu coração amargurado pela dor e pela tragédia para não macular a inocência de seu filho. Queria que ele crescesse feliz e confiante em si. Ensinaria a ele a ser um homem bom, corajoso e determinado como fora Daren.
- Amy, ele é tão bonitinho... – disse a avó orgulhosa, Margareth – Posso pegar ele um pouquinho?
- Eu já estou na fila! – exclamou Chloe, exultante como tia.
Ela estava tão feliz que chamou a atenção de Jason. Ele nunca reparara como era belo o seu sorriso, que deixava visíveis duas adoráveis covinhas nos cantos da boca de lábios carnudos. Tentou espantar aquele tipo de interesse da mente. Afinal, acabara de declarar-se à Amy. Está certo que tinha levado um “fora”, mas talvez ainda tivesse chance, agora que o outro estava fora do páreo.
- Será que posso entrar nesta lista de espera, como tio postiço? – perguntou Jason alegremente, alcançando um lenço de papel para Amy, para que ela pudesse secar as lágrimas que escorriam por sua face.
Tentava não pensar muito na mentira que contara a Amy. Queria convencer-se de que aquilo era o melhor para ela. Uma mentira saudável, que a faria esquecer o homem que a abandonara. Ou, quem sabe, não fosse mentira? Não conseguira saber o nome do voluntário que morrera. Nem procurara saber... Melhor assim.
- Já escolheu um nome para ele, mana?
- Não estou certa ainda... Eu esperava que Dar... – interrompeu a frase, baixando os olhos entristecidos, lembrando que Daren não poderia mais opinar àquele respeito - Pensei em Kane, que significa guerreiro, ou Neil – continuou, vencendo a dor e a saudade.
- Acho Neil um lindo nome. Sabe o que significa? – indagou Chloe.
- Você acha que eu gastei o meu tempo naquelas intermináveis semanas de repouso fazendo o quê? Decorei os significados de todos os nomes que me agradaram – tentou fazer graça e sorriu um pouco – Neil quer dizer “aquele que vence”. Talvez seja apropriado. Afinal ele é um vencedor. Conseguiu sobreviver à mãe dele...
- Acho que é perfeito, querida – falou Margareth satisfeita – Neil MacGarvey.
- Neil Daren MacGarvey.
A afirmação de Amy provocou um silêncio desconfortável e momentâneo. Jason tentou esconder a irritação com a homenagem. Amy tornara ainda mais claro que não pretendia dar um outro pai ao seu filho.
Chloe rompeu o clima opressivo, elogiando a escolha.
- Amy, é uma excelente escolha, meu bem. Não poderia ser melhor... – aproximou-se da irmã e abraçou-a ternamente – Seja bem-vindo, Neil Daren MacGarvey – exclamou, fazendo uma leve carícia na pequena cabecinha coberta por uma touca de algodão azul.
Chloe imaginava o que Amy devia estar sentindo. Ao longo daqueles meses, apesar de insistir com a irmã para que ela esquecesse Daren, não pode deixar de sentir certa curiosidade por ele, tal a maneira fascinada com que Amy o descrevia ou às situações que tinham enfrentado juntos. Um brilho especial surgia em seu olhar ao falar dele. Talvez ele fosse realmente um homem admirável. Conhecia bem a irmã e não acreditava que ela pudesse se apaixonar por um mau-caráter.
Naquele momento, uma enfermeira entrou perguntando se o menino tinha conseguido mamar.
- Mas ele está tão tranquilo... Não acho que esteja com fome – reagiu Amy, que não queria se afastar do filho recém-nascido.
- De qualquer maneira, vou levá-lo para que ele receba um complemento. A descida do leite materno às vezes demora um pouco após a cesariana. Ordens do seu pediatra.
Agilmente, apesar das lamentações da família toda, a enfermeira pegou Neil nos braços, levando-o, com a promessa de trazê-lo dentro de uma hora, para nova tentativa de amamentação.
- Amy, vou levar Margareth para um lanche. Depois que virou avó, ela esqueceu que comer é uma coisa essencial para a sobrevivência – disse enganchando o braço no de sua mãe e levando-a para a cantina do hospital.
Assim que saíram, Jason dirigiu-se à Amy, que acariciava a estranha jóia de prata em seu pescoço, da qual nunca se separava.
- Como você está?
- Tentando me manter viva para poder cuidar do meu filho...
- Amy... – a vontade que tinha era de abraçá-la e pedi-la em casamento de novo, mas a razão lhe dizia que não era a hora mais adequada para voltar a este assunto – Você sabe que pode contar comigo para o que quer que seja.
- Obrigada, Jason.
- Não quer conversar um pouco?
- Não... Se você não se importa, gostaria de descansar um pouco, por favor.
- Claro – respondeu com certa mágoa pela dispensa sofrida - Vou para a redação. Volto amanhã.
Deu-lhe um beijo na testa e saiu silenciosamente.


Aos poucos a vida foi voltando ao seu ritmo normal. Neil era um bebê tranquilo. Um mês após o parto, Amy já voltara ao trabalho, em ritmo mais lento, mas eficiente como sempre. Deixava o menino com Margareth pela manhã, encontrava-o no horário do almoço e voltava para pegá-lo no fim da tarde. Voltara a morar em seu próprio apartamento. Não aceitava a idéia de continuar vivendo com sua mãe, apesar da comodidade que teria nesta fase. Seria um retrocesso em sua vida. Jason voltara com seu assédio, um pouco mais discreto que antes, mas pelo menos não tocara mais no assunto casamento.
Amy ainda pensava muito em Daren. Não conseguia se conformar com a notícia de sua morte. Já havia tentado entrar em contato com Bedford, mas não tinha conseguido encontrar qualquer parente dele por lá. Conseguiu saber que sua mãe já era falecida e que as irmãs haviam se mudado de lá há alguns anos. Nada mais. Reconhecia que eles tinham conversado muito pouco sobre estas coisas naqueles três dias em que ficaram juntos. Três dias... Então, nada parecia mais importante do que o amor que sentiam um pelo outro. Agora, o pouco que sabia não a ajudava em nada. Até na lista telefônica havia feito uma revista, ligando para vários Watsons, sem resultados. Ainda o procurava no seu oásis e o via em seus sonhos. Sempre acordava chorando.

*******

Depois que Daren coletou seus exames, procurou certificar-se do que tinha acontecido com a “paciente” que vira a caminho do centro obstétrico. Soube que ela dera à luz a um menino. Nada mais. Não queria nem precisava saber nada mais. Ficou andando sem rumo por horas, sem saber o que fazer, até conseguir voltar para casa. Precisava entrar em contato com suas irmãs e com Hanna. Elas ainda não sabiam de sua volta. Queria fazer os exames antes para ter certeza que estava bem. Aquele período em que permanecera em cativeiro, em poder dos revolucionários, em péssimas condições de higiene e alimentação, deixara sua saúde muito debilitada. A morte de seu amigo durante o combate entre os militares e os sequestradores o abalou ainda mais. Poderia ter sido ele. Quando pensou que seria libertado, tornou-se prisioneiro mais uma vez. Um dos líderes do governo de Conté resolveu requisitá-lo como médico particular de sua família, bem como ao enfermeiro que o acompanhava no retorno à Europa, levando-os para sua casa em Kankan, capital de uma região ao nordeste de Guiné. Foi obrigado a conviver como “hóspede”, sendo exibido como troféu aos amigos do coronel. Este costumava contar como havia sido o salvamento dos dois e lastimar a morte do outro médico. Ele tinha alguns familiares portadores de aids e uma filha grávida de quase cinco meses, que já perdera três bebês, sem que ninguém descobrisse o porquê. O último médico que a atendera havia sido morto... Inexplicavelmente. Por sorte, lendo os precários prontuários dos atendimentos anteriores, conversando e examinando sua paciente, Daren determinou que ela tinha uma incompetência da cérvice uterina e que necessitava de uma cerclagem para que o feto pudesse desenvolver-se tempo suficiente para amadurecer. Além disso, o repouso absoluto era necessário. Naqueles últimos meses, com o apoio do MSF, que comprendera a situação de risco em que Daren e o enfermeiro se encontravam e para não perder a abertura que tinham para manter o auxílio ao povo guineense, mantiveram sigilo sobre o que estava acontecendo, sob a anuência dos dois voluntários. Em três meses, após negociações, com o sucesso da cerclagem feita por Daren e o nascimento do neto do líder de Kankan, médico e enfermeiro foram libertados afinal.

Ao chegar em casa, sentindo um vazio interior imenso, pensou que o melhor a fazer agora era ligar para as irmãs.
- Alô? – saudou uma voz feminina.
- Lina?
- Daren? Daren!!! Onde você está?
- Estou bem, Lina. Já estou em Londres. Acabei de voltar de Guiné.
- Nós estávamos preocupados com a falta de notícias. O pessoal do MSF não diz muita coisa. Só sabíamos que você estava vivo em uma cidade chamada... Como é mesmo? Kaka...
- Kankan.
- Isso! Vou avisar a Camila. Ela está morta de preocupação com você também. Você está em casa?
- Sim.
- Por que não vêm para cá? Ou prefere que a gente vá até aí? ... Você está tão monossilábico... Ou sou eu que não o estou deixando falar? – falou preocupada, observando a tristeza na voz do irmão – Melhor. Eu vou até aí para pegá-lo e trazê-lo para cá.
- Calma, Lina. Eu estou bem. Só um pouco cansado. Acabei de fazer uns exames para ver se não fiquei com nenhuma sequela desta minha aventura.
- E você acha que eu vou ficar esperando resultado de exames prá te abraçar? De jeito nenhum. Fique bem quietinho aí, que já estou indo. Me espere! Tenho novidades!!!
- Lina! – exclamou Daren, mas Lina já não o ouvia mais. Tinha desligado o telefone sem esperar resposta dele.
Protetora, forte e afetuosa, apesar de ser a caçula, Lina sofrera muito com a morte de sua mãe. Era ela que dispensava a maior atenção ao pai quando este já estava no hospital, em seus últimos dias. Passava muitas horas e noites ao seu lado, incansável. Gostava imensamente dela. Pensou, sorrindo, quais seriam as novidades que ela tinha para lhe contar. Ela sempre tinha alguma.

- Daren!!! – gritaram Lina e Camila, em uníssono, quando Daren abriu a porta de seu apartamento, menos de uma hora depois do telefonema.
As duas praticamente jogaram-se sobre ele, quase o derrubando ao chão.
- Como você está abatido! – observou Lina.
- Como emagreceu! – notou Camila.
- Como você está, querido? Estávamos enlouquecidas com a falta de notícias.
- Calma, meninas. Estou aqui e bem... – afirmou, sentindo-se muito feliz com aquele reencontro com sua família, o que quase o fazia esquecer-se do baque recebido há poucas horas.
Abraçados, foram para a sala, onde ainda estava a bagagem dele pelo chão.
- Quando você chegou? Por que não ligou antes? – Lina estava ansiosa por saber mais detalhes.
- Sentem-se, que eu conto tudo o que aconteceu – tentou acalmá-las.
Quando estavam sentando-se, ele notou a barriga mais saliente de Lina.
- Agora estou vendo quais são as novidades de que falou.
- Vamos ser tios, Daren! Você acredita? – exclamou Camila, a irmã do meio.
Camila era uma bela mulher de traços finos, cabelos negros e tez um pouco mais escura que a dos irmãos. Herdara sua fisionomia do lado tuaregue da família. Era mais contida que Lina, mas, ao seu modo, não menos afetuosa. Ainda estava solteira. Trabalhava como tradutora e intérprete na embaixada do Egito em Londres.
- Estou de cinco meses. O John e eu queremos que você faça o parto e seja o padrinho dele ou dela. Bom, mas vamos falar de você. Estou doida para saber o que aconteceu. Tudo!
Atentas a tudo que o irmão mais velho contava, quase foram às lágrimas quando contou sobre o dia em que espalhou as cinzas de seu pai no deserto e, depois, sobre o período passado em Guiné. Daren evitou contar sobre Amy. Talvez um dia...
- ... Assim, cheguei ontem à noite. Hoje pela manhã fui até o hospital para avisar da minha chegada e coletar alguns exames. Acho que estou bem, mas não custa checar.
- Você já ligou para Hanna? – perguntou Camila, aparentando certo receio na voz.
- Não, ainda não... Ela está bem?
- Ela está ótima – interrompeu Lina, sem esconder certa irritação na voz.
- Por que está falando assim?
- Ela chegou a escrever para você? – continuou Camila.
- Recebi uma carta dela há uns quatro meses. Depois fiquei sem notícias.
- Melhor ela falar pessoalmente com você – falou Lina.
- O que está acontecendo para vocês estarem falando desse jeito?
- Ela arrumou outro – disse Lina ríspidamente.
- Lina! – exclamou Camila chateada com a antecipação da irmã – Deixe que eles se entendam.
Por um lado chateado com a notícia, mas por outro aliviado, Daren interrompeu o início da discussão entre as duas.
- Fiquei muito tempo fora – falou magoado, lembrando-se de Amy.
- Se ela gostasse realmente de você, não arranjaria ninguém – afirmou Lina.
- Você tem razão – admitiu Daren, porém referindo-se à Amy.
- É melhor vocês conversarem sobre isso. Ligue para ela e marque um encontro, assim que você se sentir mais preparado – aconselhou Camila.
- Daren...
- Sim, Lina.
- Você não estava realmente apaixonado por ela. Estava? Eu sei o que papai lhe pediu quando foi para o hospital.
- Que tal mudarmos de assunto? Quero saber do meu sobrinho ou sobrinha que está a caminho. Já tem idéia de nomes? O John deve estar muito feliz.
E assim, continuaram sua conversa sobre assuntos mais amenos, matando as saudades surgidas naqueles meses de ausência e de aflição.

Depois de passado o desalento inicial, Daren começou a pensar no tempo que se passara desde que estivera com Amy pela última vez. Nove meses... Será que a criança era seu filho? Isto o fez sorrir e o encorajou a ligar para o telefone que ela lhe deixara.
- Alô? É da residência de Amy MacGarvey?
- Não. É da casa da mãe dela – respondeu uma voz feminina ríspida do outro lado – Quem é e o que deseja?
- Aqui é um amigo dela. Voltei de viagem e gostaria de falar com ela.
Uma pausa prolongou-se por alguns segundos antes da resposta.
- Ela acaba de ter um bebê prematuro e está repousando. Quer deixar recado? Ou talvez queira o número do telefone do marido dela?
“Prematuro, marido?”, pensou perplexo, antes de dar uma resposta.
- Não, obrigado. Talvez eu ligue outra hora...
- Quer deixar recado?
- Não, obrigado. Adeus.
Desligou o telefone. Não conseguia entender o que acabara de ouvir. O que teria acontecido com todo aquele amor que ele pensava ser recíproco. Não podia ter-se enganado tanto com ela. Então o filho não era seu, pensou amargurado.
Foi se encontrar com Hanna naquela noite. Ela o convidara para jantar na sua casa. Chegou cedo e foi recebido pelo pai dela, que aparentava estar incomodado com a situação em que a filha o colocara. Entretanto, até Hanna aparecer, conversaram a respeito de Aziz, sua amizade e sobre como tinha sido a viagem de Daren à Africa.
Após o jantar, ficou a sós com ela. Hanna tinha a beleza exótica das mulheres do Oriente Médio. Filha de pais libaneses, também nascera na Inglaterra como ele. Estudara administração e trabalhava como gerente no restaurante da família. Conheciam-se desde crianças e o namoro entre eles tinha sido uma conseqüência natural, mas talvez equivocada. Eram mais amigos que qualquer outra coisa.
- Não precisa me explicar nada Hanna.
- Mas eu quero. Você sabe o carinho que tenho por você. Eu cheguei a pensar que o amava certa época, mas com o tempo, senti que a nossa relação era apenas cômoda. Creio que com você também era a mesma coisa. Ou não?
- Acho que sim... Por que nunca me falou sobre isso?
- Tinha medo de magoá-lo, tinha medo de perder a sua amizade... Sei lá. Quando você me disse que ia para Guiné e ficaria seis meses por lá, achei que fosse ficar desesperada, mas não foi o que aconteceu. Claro que fiquei com saudades... do meu amigo.
- É estranho você falar isso agora. De certa forma está sendo um alívio. Você sabe da promessa que fiz ao meu pai...
- Pois sinta-se liberado dela.
Hanna então se sentiu a vontade de contar à Daren sobre como tinha conhecido o homem que fez seu coração pulsar mais rápido, pouco depois que ele partira para a África. Depois de ver o entusiasmo com que ela falava de Damon, um corretor da bolsa de valores que se tornara assíduo do restaurante de sua família por motivos óbvios, quase tomou coragem para abrir-se com ela sobre Amy, mas acabou deixando isto de lado para não empanar a alegria de Hanna. Chegou a sentir um pouco de inveja de sua amiga pela felicidade que ela estava tendo de poder ter encontrado um amor verdadeiro e poder construir uma vida junto a ele. Pelo menos era o que ela demonstrava no momento e era isso que ele desejava para ela.
Depois das despedidas e promessas de continuarem sua amizade como antes, Daren voltou para casa, sozinho, pensando no recomeço de suas atividades no hospital, na abertura de seu consultório, encontro com antigos amigos... Precisava ocupar sua mente e sua vida. Precisava disso para continuar e tentar esquecer Amy e seu oásis no meio das dunas no deserto de Mali.


Minhas caras leitoras, por favor me perdoem a demora em postar este novo capítulo mas tive alguns problemas esta semana que me impediram de completá-lo para a postagem. Espero que o próximo não demore tanto. Agradeço imensamente todos os comentários carinhosos recebidos por este e por outros romances mais antigos. Isto só me estimula a escrever cada vez mais.
Não tenho muitas fotos a deixar hoje, mas, se alguém tiver curiosidade em saber como é o colar tamit em prata que Daren deu à Amy, vão até o site http://tamanrasset.net
e o verão no alto da página inicial, à esquerda, enfeitando o título do site.
Um beijo a todas e um ótimo início de semana!

4 comentários:

  1. É agora!
    Que história é essa da Dona Margareth falar de marido? Como assim?
    Vixe, to ligadona dessa história Ro!
    Meninda, eu estava olhando ainda agorinha, como o número de visitantes aumentou! Isso é o sucesso querida! Parabéns! Você merece!
    Bjs

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  2. Pô! Mas que história é essa de marido!? Bebê prematuro!? Aff...
    Rô, não me deixe aqui, comendo os cotovelos!
    Querida, com o seu talento, as visitas aqui só aumentarão. Sucesso merecido!
    Um xêro♥

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  3. Rosane um dia ainda vou parar ao hospital com a mão partida de tantos murros que eu dou na mesinha do PC, então quando li a parte onde a mãe de Amy diz que ela tem marido, até me ficou a doer a mão grgrgrgr. Amiga leve o tempo que foe necessário pois todas nós temos as nossas vidas e familias e então com filhos não é nada facil, falo por mim que ando sempre a correr. Mais uma vez muito obrigado e tens seriamente que pensar em ediatr pelo menos este romance não vá algum argumentista pegar nele e fazer um belo filme e depois ficas sem direitos de autor, vai pensando nisso!! Um abraço bem apertado cheio de carinho desta amiga que te adora....Rute Rodrigues PS.Ainda vou ter muito que penar até ver TUT, aqui só estreia em Novembro! Ó vida cruel!!!!!

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  4. Acho que o Jason estava é se protegendo ao mentir para Amy, pois ele sabia que só assim talvez ela pudesse passar a olhar para ele de forma mais amorosa.
    E o Daren, coitado, passou por maus bocados, imagino o quanto pavorosas devem ser essas missões, acho muito bonita a ideologia, mas não teria a coragem necessária para enfrentar esses desafios. Ainda bem que há pessoas tão boas e corajosas para tais feitos, mas é uma pena que ainda sejam necessárias tais intervenções, pois seria muito melhor se o ser humano aprendesse a se respeitar mais, respeitando o seu próximo tb.
    O fato da Hanna estar com novo namorado foi ótimo pq, convenhamos, da mesma forma que esse relacionamento não era sólido para o Daren, tb não era para ela. Assim tb, o Daren fica livre para fazer o que bem entender, achei melhor assim...
    Gente, a mãe da Amy é uma cascavel!!! Mas o que é isso!!!! Tadinho do nosso herói...
    Vou voando ler o próximo capítulo pq o pobre do Daren não tem tido muita sorte nesses últimos... bem que ele podia dar um pulinho aqui em Santos... prometo que eu faria os lindos olhinhos deles brilharem novamente... ai...ai...
    Beijinhos

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Cantinho do Leitor
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